25 abril 2006

Dia não.


Há dias em que não se sente o palpitar mais acelerado do coração, com aquela lembrança mais feliz. Há dias em que o cansaço chega logo pela manhã, colado às pálpebras ainda meio adormecidas.
Amar demais. Há dias em que se ama demais. E há outros dias em que não se sente amor algum. Não se deixa de amar. Apenas se deixa de sentir o amor.
Nesses dias, só existem passeios. Passeios, sem bolas de sabão.
Nesses dias, só fazem sentido as noites escuras da cidade. As ruas desertas e geladas. Um beijo com um abraço. E uma lágrima, que nunca ninguém chegou a ver.

Nem todos os dias se ama da mesma forma.

7 comentários:

Anónimo disse...

é verdade...

Ana disse...

Pois não..*

Anónimo disse...

nem todos os dias se vive da mesma maneira.

Su(sana) disse...

Adoro a maneira como escreves Rita, mesmo! *

Mas, sabes... Como alguém disse e bem, nem todos os dias se vivem da mesma maneira!

=) [*]

Anónimo disse...

se te percebi Ritinha *








tiXa

Anónimo disse...

*percebO

Fátima disse...

nesses dias fecho os olhos e ainda vejo melhor, sem a violencia de um amar arrebatador...