28 abril 2007

Á Éme Ó Érre.

O meu coração, hoje, sorri. Palpita mais depressa do que ontem ou até do que esta manhã, quando saí da cama, e faz-me inquieta. Inquietação que me faz estar aqui, agora, quando o corpo já só pede descanso.
Hoje, descobri o Amor no Ouvir, no Olhar, no Silenciar, no Crer e no Sentir.
Conhecer o outro e olhar para dentro. Sentir um entusiasmo maior, por ouvir a história duma Fé que traz Felicidade e Vida.
A Fé que, sendo ou não ridícula aos olhos dos outros, nos faz sorrir. E que, hoje, chegou a mim duma forma nova: através dum homem e duma mulher que nunca antes tinha visto e que, provavelmente, nunca mais verei na vida; mas, lá está... a Marca a que eles conhecem bem e que, agora, também eu conheço.
Esta noite, a Rita vai adormecer de coração cheio e com uma fita vermelha-de-vida a morar-lhe no pulso direito, cheia de orgulho.

O Ponto Quente existe, e hoje brilha mais forte.



'Eu antes era muito feliz, mas agora sou ainda mais.'

21 abril 2007

Segurança.

Tudo o que preciso é do teu ombro.
Todas as noites, só preciso do teu ombro para me enroscar no sítio onde começa o teu pescoço. Tu sentes a ponta do meu nariz e dos meus lábios na tua pele, e fechamos os olhos.
Toda a segurança do mundo existe nesse pedaço de Ti.







Tonight, my love, we'll share a sweet embrace...
And if you care to stay in my little corner of the world,
We could hide away in my little corner of the world.

15 abril 2007

Belinha.

Era uma menina chamada Isabel. Caminhava sobre as pedras da calçada como quem desliza pelas fofas nuvens do céu. Ignorava os olhares, mas apreciava o toque. Conforme andava, sonhava; e sonhando, criava. Imaginava histórias e criava cenários, vestia personagens e fazia enredos. Não eram histórias de contar, eram histórias de escrever.
À medida que as imaginava, usava vírgulas exclamações acentos interrogações ponto final parágrafo.
Todos os dias, ao chegar a casa, passava-as todas para o papel. Não conhecia outro mundo, a não ser o das Letras.

Ia a meio do Era uma vez vírgula, quando ouviu, atrás de si, alguém a chamá-la. Suspirando, respondeu:

– Já disse que não gosto que me chamem de Belinha...





(Não, não deixei isto. Só estou sem computador... Estou assim há já uns tempos e devo continuar por mais alguns. A presença vai ser escassa, enquanto a situação assim se mantiver...
Um abraço e uma cereja.)