30 junho 2009

O tempo da palavra:





Deixo este sítio a repousar, longe do que possa ser dito sem fazer qualquer sentido. As minhas letras, por agora, já não querem ser daqui, e eu deixo-as mandarem em mim e irem noutra direcção.
Que ninguém se preocupe: como não podia nunca ser, eu não me vou afastar desse rio. Aliás, ele corre mais confiante do que nunca, só já não passa por estas margens.
Como alguém me desejava uma vez, fui caminhar pelas ruas todas de onde se vê o rio e escrever em folhas de papel de verdade. Espero poder, um dia, levá-las até às prateleiras de alguma casa.

E não sendo isto uma despedida, quero contudo agradecer ao Ricardo Antunes, que, sem saber, deu desde início título a este canto.
E a todos, sempre, por todas as palavras aqui deixadas.



Um beijinho e um abraço,
da Rita.