20 junho 2005

« Quem não quis saber, tirou a mão... e partiu. »

Gostava de me poder ver a adormecer. De me sentar na cama, quando já só há o escuro, e ficar a olhar-me.
Gostava de saber se adormeço a sorrir naqueles dias em que se fecha os olhos e se vê uma praia. Muita areia e as ondas a morrerem.
Quando os olhos se fecham, Tu estás sempre atrás. Ao fundo. E eu aproximo-me.
Tens uns óculos escuros, que eu faço questão de fazer desaparecer.
Com o som das ondas. E a areia nos nossos pés. Os cabelos a esvoaçarem. [Teus e meus...] E o vento de encontro à pele.
É sempre tudo [demasiado] lento. E nem sei se me costumo importar com isso.
Quando se fecha os olhos e se vê uma praia é tudo muito diferente...
Existes Tu, que nem sempre aqui estás... Mas que ficas sempre. Atrás. Ao fundo.
E eu nem sei se sorrio com isso.
Gostava de me poder ver a adormecer. De me sentar na cama, e ver-me feliz enquanto Te abraço. Quando os olhos se fecham...
Porque depois, passa.
Abrem-se.
E Tu... morres-me. Como as ondas.


/me on Toranja - Tempos Adversos

5 comentários:

Anónimo disse...

eu nao sei se vejo uma praia qnd fecho os olhos.
mas sei k o vejo a "ELE". e é a unika coisa k importa ver pa mi.
é por "ELE" k fecho os olhos todas as noites. e k rezo para poder dormir cem anos so por "O" ter em sonhos.

mas... começo a fartar me de sonhos. os sonhos tem smp musikas no repeat!

bj* amo te munina pukanina

Anónimo disse...

As ondas morrem-nos sempre. Bordadas a espuma branca que enrola sonhos.


***


Gosto de ti. R.

maresia disse...

o branco está por fora, o preto, esse, está muito cá dentro de mim!

maresia disse...

já experimentaste o iôga?

Angel disse...

Mas se reparares.. as ondas voltam...
* * * *