03 abril 2008

« (...) But nothing is as beautiful as when she believes in me. »

Já ninguém acredita no amor à distância - dá muito trabalho. As pessoas não querem perder tempo; se fosse possível, optariam por comprar uma embalagem de abraços ou um frasco de beijos, como quem pondera indeciso entre um iogurte natural e um iogurte magro, nessa secção frigorífico do supermercado.
Já ninguém opta pelo sacrifício. Ninguém quer passar pela dor de sentir o coração apertado durante semanas, na ausência dessa outra metade que existe longe. As pessoas não querem perder tempo em viagens longas, só para encontrar um abraço a três, cinco ou dez horas de distância. um abraço. Seria, de certo, o melhor que já sentiram na vida, mas ninguém quer ter de percorrer tanto por gestos.
As pessoas dão voltas ao mundo, percorrem estradas, oceanos e céus, mas já não é pelo amor - os gestos foram esquecidos. São os números que as movem, porque são eles que lhes proporcionam as coisas tocáveis, e já ninguém é capaz de acreditar que uma vida segura tem como bases o que é invisível aos olhos e ao tacto.
Um dia, disseram-me "queres fugir? digo-te já que se fores para longe, podes esquecê-lo. amores à distância não resultam." Foi assim directo e gélido como vos digo agora. Se na altura ponderei naquelas palavras como na coisa mais importante do mundo e decidi adiar a minha fuga, agora vos digo: nunca me foi dito nada tão ridículo. Pura preguiça e comodismo. Se tivesse fugido, tenho a certeza que ele ia saber esperar-me, mesmo que as saudades apertassem. Ia ouvir-me sussurrar em todas as músicas que passassem na rádio e ia esperar, todos os dias, ansioso por uma carta minha no correio. Ia amar-me pela minha caligrafia nessas cartas e pela minha voz ao telefone, cada vez que ligasse a horas inesperadas.
Acredito eu assim, porque o mundo já avançou. Já ninguém sabe o que é tentar escrever o amor em cartas, porque os olhos estão longe e não podem falar por si só. Já ninguém sabe o que é apanhar comboios até um pedaço de felicidade que nos espera de braços abertos.
O amor existe, é real. E não olha a distâncias ou gerações.
O que caiu sobre o meu colo - porque o amor acaba sempre por cair sobre nós sem estarmos à espera - era frágil, misterioso, viciante e trágico. Exigia-me uma viagem de quase três horas de comboio, o que, tendo em conta a correria do mundo, nem me parecia muito. Podia tê-lo mantido entre as minhas mãos uma vida inteira; mal mo foi entregue, senti que podia ser para sempre. Ainda lhe sei de cor o sabor e o cheiro, mas evito recordar pelo medo da saudade. Neste exacto momento não fecho os olhos, para não ter de senti-lo num canto recôndito de mim - nunca aprendi a deitar fora os restos dos meus amores perdidos. Com os olhos inchados mas as mãos decididas, tive de o largar e desfazer-me dessa tragédia perfumada que me fazia festas no cabelo, me pegava pela mão e me olhava enternecido. É que até ele achou que os quilómetros eram demais para um desejo tão forte. Ai... como o mundo é controverso.
Ninguém se quer dar ao luxo de perder tempo, as pessoas querem ter tudo à mão de semear. Desde o copo com água até ao amante que usam a seu gosto para matar essa sede. Pois olhem, eu sempre achei que o Jorge é que tinha razão: "o tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção. se abandonarmos as horas, não nos sentimos sós. meu amor, o tempo somos nós."
E este monólogo poderia desenrolar-se ainda mais a partir daqui, para além desse amor cinematográfico que liga as pessoas e que eu defendo até à exaustão; que inspira escritores e poetas, mas não preenche os corações. É que os tempos mudaram e o mundo está assim... vazio de história.
Já ninguém é capaz de acreditar. E não é só com o amor à distância que isto acontece.
Já ninguém acredita em estrelas, porque já ninguém, sequer,
perde tempo a levantar os olhos para o céu.

28 comentários:

Anónimo disse...

ELOGIO AO AMOR - Miguel Esteves Cardoso in Expresso

Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor
transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura,
a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.

O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.

Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.

A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.

Rita disse...

obrigada, Anónimo.
só conhecia algumas frases desse texto, nunca o tinha lido na totalidade. acredito que esse senhor talvez fosse capaz de me perceber.
obrigada.

Luisa Oliveira disse...

"Já ninguém acredita no amor à distância - dá muito trabalho."

Desculpa invadir isto assim: quero apenas dizer-te que acredito. Mesmo muito. Que me forço a acreditar, mesmo nas tais horas de ausência em que se desespera. Talvez só acredite quem se atreve a passar por isso, talvez.
Ah, e gostei muito do texto e do blog, tão simpático.

Beijinho

telma disse...

eu acredito no amor a distancia.
ou não fossem os meus pais exemplo disso há quase 4 anos.
e acredito em amizades, que não são senão o amor na sua forma mais bela, a distancia, ou não vivessem as minhas melhores amigas a 2000 km de mim. *

Sr. Jeremias disse...

Um dia deram-me isto a ler. Gosto.

E andar de comboio pode ser tão bom se houver o tal abraço à espera...

Catarina Ferreira disse...

Eu acredito nas estrelas e adoro em noites de verão poder estar sentada a olhar para elas horas e horas =) adoro.

Muitas das pessoas já nem acreditam sequer no amor, já fazem dele uma coisa banal, que não é.

Eu já passei por um amor á distancia, pela qual não resistiu mas não foi da minha parte, foi fa outra... E ainda hoje penso se teria dado certo se a outra pessoa tivesse acreditado...

Gostei do teu cantinho =)
Beijinho
cat*

Maria disse...

E tão verdade que isso é.. Tive um namoro á distânica que acabou porque sim.. Ainda hoje penso tanto.

um bjnho.

Anónimo disse...

escrevi um comentário enorme mas apaguei tudo.
sinto-me. ou sou ridicula. não sei.

e quando os olhos se colam ao chão por tanto querer alcançar as estrelas...?





gosto de ti.

e lamento que os teus braços estejam tão longe daqui.

*

Joana A. disse...

Neste momento vivo uma relação à distância. Por vezes é muito difícil, acredita, mas há outras alturas em que só penso que se não fosse esta distância a nossa relação não sobreviveria. Pode parecer estranho mas é pura verdade.
Acredito que se não existir vontade as coisas são impossíveis. A (falta de) vontade é mais forte do que o sentimento que une as pessoas. Temos sempre de ter conciência disso.

Gosto da forma como escreves. É... mágica.
*

Pandora disse...

Eu acredito.
O amor existe sim, e é ele que nos faz sonhar e viver. A dor é muita, é difícil suportar todas aquelas horas, semanas, meses... sem aquela pessoa que amamos. Mas quando a presença deixa de ser um desejo e passa a ser uma vivência ? Como te sentes ? Acho que por pior que seja a saudade nada, mas nada, irá substituir a sensação de voltar para os braços da pessoa amada, depois de tanto tempo ausente.
Há sempre o inverso da moeda, temos que nos sujeitar as consequências, não só no amor mas como em tudo.
Eu sei que dói a despedida, mas o reencontro... Nem todas as palavras existentes o poderiam descrever.

Continua a acreditar.

Anónimo disse...

Existem pessoas que ainda acreditam no amor, que ainda sabem o que significa um gesto tão simples mas que vale um mundo, que "perdem" tempo a contemplar as estrelas e que se sentem plenas com momentos tão simples mas tão importantes como estes. Sim, ainda existem essas pessoas, mas existem muitas mais que não perdem tempo a valorizar nada, a lutar por ninguém, a apreciar coisas que são especiais e únicas. Eu tenho os meus momentos em que penso que não vale a pena acreditar nos outros, mas são isso mesmo... momentos que passam porque quero fazer continuar a crescer em mim o lado em que acredito que existem pessoas como eu e tu, e que nós conseguimos sempre ensinar alguém a compreender a sentir as coisas desta forma. Nem que seja uma única pessoa. Faz a diferença. E faz a diferença se acreditares. Gostei muito do texto. :) Beijo enorme*

Bruno disse...

Olá rita*

"o tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção. se abandonarmos as horas, não nos sentimos sós. meu amor, o tempo somos nós."

Nunca ninguem disse nada tão acertado como este pequeno paragrafo.

Gosto da tua escrita e da tua descrição emocional quase perceptivel em mim.

*

ContorNUS disse...

Gostei de te ler...

Cláudia disse...

Sou o primeiro anónimo.
Desculpa a invasão, mas gosto de te ler, trazes a sinceridade e realidade nas palavras.

Anónimo disse...

eu conheço quem acredite e q o viva. e é lindo, faz me sorrir qnd penso nisso. dá me esperança.


gosto te muito menina. muito.

*

C. disse...

o amor em português trás a saudade atrás e ninguém quer ter um compromisso desse género.
por isso é que nos doem os ausentes. a alguns. creio.

(tenho vontade de me esconder na minha cama. mas dizem que o medo me impede de crescer e eu preciso.continuo a acreditar no amor. até tenho amado bastante. secalhar demais. que é que interessa...)


para a semana dá-te jeito?
tenho todas as tardes livres.*

e gostava, sinceramente, de te ver.

paulo disse...

Olá Sobrinha. Vim só para dar o beijo. Ando distante das redes. E a amar à distância. Dá trabalho, o amor à distância. Mas existe. E é bom. Distante, como é de sua natureza, mas bom. A ti, que amo à distância, outro beijo. Tenho mais duas sobrinhas e um sobrinho, mas tu és de longe ( cá está outra vez a malvada distância ) a favorita. Xi. E prometo mais constância. E continuaa a escreverler. Muito. E de perto, como sabes fazer tão bem. Xi outra vez.

Su(sana) disse...

Nem sei bem o que dizer, Rita... Não estás sozinha nessa "luta"! Deixas-me juntar a ti? Como te percebo, como te elogio por descreveres tudo isso assim tão real e facilmente.

Eu gosto de olhar o céu! Gosto de acreditar e a distância nunca me fez confusão. Aliás... até me proporcionou grandes doses de alegria para a caixinha de batimentos.

= ) *

Su(sana) disse...

Vou utilizar o teu texto, sim? Com os devidos créditos, como é óbvio! *

éme. disse...

Viva, Rita!
:)
Dizes ali uma grande verdade sobre a qual me atrevo afirmar: partilho, em absoluto, esta experiência - "... nunca aprendi a deitar fora os restos dos meus amores perdidos. ..." Mas isto é de uma dor tão demorada...

Rita,
percebo quando dizes Já ninguém...
mas há!

Há ainda quem olhe mais alto e vislumbre estrelas, e céus, e um mar maior, e um Sol mais quente! ... Um Ponto Quente, ainda que lá longe, tão longe, no horizonte...

da.rocha disse...

é engraçado..
vivo essas 3 horas de que falas, há já 4 anos.. e de facto, o mundo fez desacreditar.. já nem sei se quero lutar contra, e de uma vez resignar-me à minha condição de humano homo sapiens, que as únicas coisas que fazia era caçar, comer, e reproduzir-se.. se calhar o mundo é mesmo assim, um ciclo.. tudo volta ao primitivo..
uma coisa é quase certa, morreremos sozinhos..

:)
um beijo rita, e obrigado por conseguires escrever sempre coisas que por vezes o mundo de cá não consegue..

Lord of Erewhon disse...

«Já ninguém acredita no amor à distância»???? Depende do que estás a falar... porque a tua geração passa a vida no MSN! E são vocês os fanáticos do «amor à distância», a mostrar o cu no Hi5 e nos fotologs, etc!

Dark kiss.

Lord of Erewhon disse...

Foi «montado» num raio que se chama Internet, no âmbito de um tipo de software chamado «blog».
O conhecimento da tua pessoa é irrelevante, uma vez que a blogosfera não é um programa de IRC e não foi pensada como meio de contacto pessoal. Num blog publica-se em hipertexto, como forma alternativa à publicação «tradicional» em papel de livro e, se se tem a possibilidade de comentar em aberto... é porque se esperam comentários!
A generalização que estabeleço - não acerca da tua pessoa, mas acerca de uma geração - não é minha, é filosófica e sociologicamente diagnosticada, faz parte do discurso pós-moderno no que diz respeito ao impacto das novas tecnologias da comunicação nos relacionamentos humanos.

O meu comentário não é ofensivo. Mas se só esperas comentários que, seja por que razão, te agradem... coloca um aviso na parte superior da Caixa de Comentários!

P. S. O uso do «dark kiss», muito usado por pessoas adolescentes que se identificam com a subcultura gótica, é um sarcasmo meu, que nem toda a gente entende...

Anónimo disse...

Concordo como o que o Lord of Erewhon disse, na medida em que cada vez existem mais e mais passageiros amores à distância, exactamente provocados pelo acesso a teclonogias que não existiam quando o amor era sentido de outra maneira, e as vidas eram outras.

No irc, no msn e pela internet fora, conversa-se com o à vontade com que se conta a vida a um desconhecido (é sempre mais fácil).
Assi, é fácil ficarmos empolgados e querermos falar mais e mais, e depois ouvir, e depois sentir e depois estamos apaixonados...

Mas a nossa vida não é virtual, o corpo não é virtual e a distância existe. E por causa dela às vezes as pessoa que encontramos do outro lado não são bem aquelas por quem nos apaixonamos virtualmente, e ás vezes não saõ capases de acreditar ou de sentir o que nós sentimos e num ápice tudo acaba.

E mesmo que esse amor não tenha tido um inicio virtual, o tempo que passamos sem o outro muda-o assim como nós mudamos. A distância só se consegue traspor defenitivamente quando é interrompida por longas alturas de ...presença.

O amor existe, sim, à medidade de cada um, do tempo de cada um, de cada quotidiano (não o conseguimos contornar!), e de cada pessoa NA VIDA REAL, que hoje em dia é cada vez mais agreste!

Que o tempo te traga muitos amores e mais sabedoria!

da.rocha disse...

é curioso o sentido que as últimas duas (será que 2?!) pessoas acharam do que escreveste...

é um facto, a cultura que se vive nas 'camadas mais jovens' está um pouco enfeitiçada à conta de 'morangos com adoçante' e coisas do género... mas nas tuas palavras, rita, não vejo essa geração.. antes pelo contrário..

ou então fui eu que entendi tudo ao contrário.. :)

ps- espera, eu a responder num blog também estou a 'perder' tempo em blogs e coisas da geração 'rasca'..?! pois.. ehehe a vida é um bem magnífico... :)

um beijo rita!

Helena disse...

Rita,

acho incrível a forma como conseguiste colocar um mundo inteiro em palavras. =)
"Tropecei" no teu blog... e vou, certamente, voltar! Gostei muito de ler as tuas palavras e de saber que, afinal, parece que não somos únicos a ficar perdidos nas estrelas... Eu fico, frequentemente =P

Beijocas

Anónimo disse...

Olá, Rita!!!

Tropecei, no teu blog ha uns dias... como em quase tds os blogs q leio.. mais uma vez,peguei no post mais antigo e toca a ler td.. bebi cada palavra tua, cada texto teu tao doce e singelo! maravilhoso tempo de leitura!!

E digo-te, ja tou perto dos meus 25 anos - e afirmo: es uma 'miuda' (perdoa-me o termo:)) com uma escrita...fenomenal!!!
Cheguei ate a guardar, alguns textos teus..claro com devida rubria ehehehe.

Beijinho

Anónimo disse...

(desculpa a invasão. mas ultimamente, tenho-me deparado que tenho perdido sítios tão bonitos por aqui. o teu é delicioso. parabéns.)

"Já ninguém é capaz de acreditar. E não é só com o amor à distância que isto acontece.
Já ninguém acredita em estrelas, porque já ninguém, sequer, perde tempo a levantar os olhos para o céu."

suspiro.