A Rita enfiou a boina-branca-francesa na cabeça e percorreu a cidade inteira, duma ponta à outra, numa tarde cinzenta (quase combinava com Paris, mas não teve esse prazer). Quando chegou a casa, abriu o baú e tirou de lá as quatro folhas mais escondidas. Meias empoeiradas, ali estavam elas. Leu-as e sentiu um amor profundo a renascer.
Foi o desenterro do Sonho.
A Rita decidiu que vai dar final à história que começou no Verão de 2005 e que deixou parada todo este tempo.
Quem sabe, no final, ela possa gritar por aí, com o sonho entre as mãos: Eu escrevi um livro.
Foi o desenterro do Sonho.
A Rita decidiu que vai dar final à história que começou no Verão de 2005 e que deixou parada todo este tempo.
Quem sabe, no final, ela possa gritar por aí, com o sonho entre as mãos: Eu escrevi um livro.